turismo genealógico – Gens https://www.gens-tg.com Gens Thu, 30 Nov 2023 05:03:58 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.3.2 https://www.gens-tg.com/wp-content/uploads/2021/07/favicon-2.png turismo genealógico – Gens https://www.gens-tg.com 32 32 214952184 Explorar as conexões: Constelação Familiar e Turismo delle Radici na Itália https://www.gens-tg.com/explorar-as-conexoes-constelacao-familiar-e-turismo-delle-radici-na-italia/ https://www.gens-tg.com/explorar-as-conexoes-constelacao-familiar-e-turismo-delle-radici-na-italia/#comments Tue, 28 Nov 2023 22:32:53 +0000 https://www.gens-tg.com/?p=25452
Desvendando laços profundos: a Constelação Familiar como ferramenta transformadora 

Ao adentrarmos o vasto terreno do autoconhecimento e da compreensão de nossas raízes familiares, a constelação familiar emerge como uma ferramenta poderosa. Essa abordagem terapêutica, que busca revelar os padrões e dinâmicas ocultas nas relações familiares, desempenha um papel importante no processo de entendimento de quem somos e de onde viemos. 

A constelação familiar permite que examinemos as dinâmicas familiares de uma maneira única. Ao representar membros da família e observar suas interações, ganhamos insights sobre padrões comportamentais, segredos familiares e traumas que podem ter sido transmitidos ao longo das gerações. Esse processo de revelação é fundamental para compreender as raízes de nossas próprias experiências. 

Turismo Genealógico como extensão da Constelação: a experiência física  

A conexão entre constelação familiar e turismo genealógico reside na experiência física da jornada. O que antes era explorado nas constelações agora se desdobra diante de nós, à medida em que visitamos os lugares que moldaram nossos antepassados. O turismo de raiz se torna, assim, uma extensão da jornada interior, proporcionando uma vivência tangível dos temas explorados nas sessões de constelação. 

Ao revelar padrões disfuncionais e traumas familiares, a constelação familiar oferece a oportunidade de cura. Entender as dinâmicas familiares passadas permite que busquemos reconciliação, aceitação e perdão. Essa preparação emocional é essencial para a jornada do turismo genealógico, que muitas vezes nos confronta com aspectos dolorosos do passado. 

Redescobrir as raízes: a jornada física e emocional 

Ao viajar para os locais de origem de nossos antepassados, a constelação familiar nos fornece uma bússola emocional. Estamos mais preparados para compreender não apenas os fatos históricos, mas também as emoções que permeiam esses eventos. O turismo genealógico se torna uma jornada de redescobrimento, onde cada passo é impregnado de significado. 

A constelação familiar e o turismo genealógico, quando combinados, criam uma ponte entre o passado e o presente. A jornada de autoconhecimento se transforma em uma narrativa viva, onde as descobertas emocionais e as experiências físicas se entrelaçam. Ao integrar essas duas abordagens, somos capazes não apenas de compreender, mas também de transformar nossa história familiar em uma fonte de crescimento e força para o futuro. 

Em última análise, a constelação familiar e o ancestral tourism se complementam, guiando-nos em uma jornada que vai além das árvores genealógicas para explorar as raízes profundas que nos ligam ao passado, presente e futuro. 

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Desvendar o passado: como organizo a sua viagem na Itália https://www.gens-tg.com/desvendar-o-passado-como-organizo-a-sua-viagem-na-italia-o-turismo-genealogico-na-italia-e-seus-aspectos-essenciais/ https://www.gens-tg.com/desvendar-o-passado-como-organizo-a-sua-viagem-na-italia-o-turismo-genealogico-na-italia-e-seus-aspectos-essenciais/#respond Tue, 28 Nov 2023 22:03:12 +0000 https://www.gens-tg.com/?p=25429

O TURISMO GENEALÓGICO NA ITÁLIA E SEUS ASPECTOS ESSENCIAIS

TRAÇANDO AS RAÍZES ITALIANAS: UMA JORNADA PESSOAL E CULTURAL

Para os descendentes italianos que buscam conectar-se com suas origens, o turismo delle radici (de raíz) na Itália oferece uma experiência única e enriquecedora. Essa jornada não é apenas uma viagem turística, mas uma busca pelas raízes familiares que proporciona uma compreensão mais profunda da própria identidade. Aqui estão alguns aspectos importantes a serem considerados ao embarcar nessa fascinante jornada de descoberta: 

Antes de iniciar a viagem, é importante realizar uma pesquisa genealógica aprofundada. Documentos, registros de imigração e informações familiares são peças-chave para traçar a história da família. Essa etapa preparatória ajuda a identificar as regiões específicas na Itália associadas aos antepassados, tornando a visita mais direcionada e significativa. 

PLANEJAMENTO CUIDADOSO DA ROTA: CONECTANDO PONTOS PESSOAIS

Ao desenhar o itinerário, leve em consideração os lugares associados à história da família. Cidades natais, igrejas onde foram batizados, cemitérios familiares e possíveis locais de residência são paradas fundamentais. Isso não apenas proporciona uma experiência mais autêntica, mas também cria oportunidades para encontrar parentes distantes ou descobrir detalhes surpreendentes. 

O turismo de origem não se refere apenas aos registros e documentos. É uma oportunidade para mergulhar na cultura local. A culinária, tradições, festivais e até mesmo a língua regional podem proporcionar uma compreensão mais profunda do ambiente que moldou os antepassados. 

Em última análise, o turismo genealógico na Itália é uma jornada de autodescoberta e reconexão. Cada passo, cada cidade visitada, é uma oportunidade de desvendar os mistérios do passado e celebrar as raízes que continuam a moldar o presente. 

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Por que é tão importante conhecer a sua história? https://www.gens-tg.com/importante-conhecer-sua-historia/ Tue, 21 Sep 2021 04:00:02 +0000 http://democontent.codex-themes.com/thegem/?p=11825 Você já ouviu falar em Turismo Genealógico, turismo de raízes, ancestry tourism, turismo das origens?

Você pode até não ter ouvido falar, mas se você já teve aquela vontade de vasculhar nos baús e caixas de camisa da vó e não vê a hora de ir à Itália para conhecer a cidade dos seus nonnos italianos, você já entendeu um pouco do que é essa nova maneira de viajar. 

Você que cresceu em uma família italiana, assim como eu, certamente sabe do que estou falando. Aquele sentimento de pertencimento, de saudade de um lugar que você nem sequer conhece, de ficar imaginando como será quando chegar na Itália… com a diferença que quando eu sonhava com tudo isso não tinha acesso à internet, portanto eu sonhava mesmo com as revistas e fotos que chegavam da bella Italia ao Brasil. Não importa! O importante é sonhar e planejar.

Turismo genealogico: o que éOs turistas das origens geralmente são fai-da-te (fazem sozinhos) e, na maioria das vezes, ficam frustrados. Quem aí nunca pensou em procurar parentes na Itália, chegou todo feliz e foi recebido com uma porta na cara?

Quando falo em turistas de genealogia  fai-da- te, não falo de buscar documentos dos antepassados, porque isso acontece muito antes de você decidir ir para a Itália. Essa é uma fase importante, portanto se precisar de ajuda entre em contato conosco.

O Turismo Genealógico é um nicho do turismo cultural, juntamente com o turismo religioso, patrimonial, educacional ou pedagógico, de pesquisa, gastronômico, antropológico, desportivo, entre outros. É uma oportunidade de resgate de origens, de descoberta de laços com seus antepassados, pessoas que fazem parte da construção de quem somos.

Os lugares da memória podem ser as ruas por onde caminharam, a casa onde moraram, a igreja onde foram batizados, o cemitério ou mesmo objetos que usaram durante o percurso de vida. Repercorrendo esses lugares (re)construímos a nossa essência.  

Certamente, através do turismo genealógico, o turista descobre algo que lhe pertence, as suas memórias afetivas, as suas raízes, a história da sua família, dos seus antepassados.

Cidadania italiana e origens italianas

Quem decide contratar um serviço de um profissional do turismo genealógico (que será um pouco genealogista, um pouco historiador, um pouco psicólogo e muito amigo) quer viver todas as emoções que a terra de origem pode oferecer, quer ter a segurança de chegar na igreja certa (sim acontece muito das pessoas confundirem igrejas, cidades… que tenham nomes parecidos), quer viver experiências emocionantes e únicas pensadas somente para si, com exclusividade e, o mais importante, com o coração.

Vivo no Vêneto desde 2007, mas vim a primeira vez em 2003 quando fiquei três meses. Posso dizer que conheço essa terra melhor do que o meu Rio Grande do Sul, onde vivi quase 30 anos. Obviamente a primeira coisa que fiz ao chegar por aqui foi visitar todas, sim, TODAS, as cidades de origem dos meus antepassados para poder proporcionar a mesma emoção aos meus pais quando viessem para cá. E, posso confessar uma coisa? Foi ainda mais emocionante. Com os anos aqui, adquiri experiência, estudei a História e pude proporcionar algo inesquecível a eles. 

É imprescindível conhecer o território, por isso me especializei no Vêneto, para poder proporcionar experiências diferentes porque, ao contrário do que muitas pessoas pensam, o turismo genealógico não é somente visitar a igreja onde (supostamente) seu antepassado foi batizado, mas vivenciar a terra e tudo que ela pode oferecer e deixar-se transportar pelas emoções, desenhando viagens autênticas e únicas.

Turismo genealógico o VênetoReconhecer-se, fazendo um mergulho em nossa identidade, permite identificar nosso lugar e encontrar nossas raízes. Isso dá sentido a quem somos, ao que fazemos e, principalmente, porque fazemos e para quem deixamos. Isso chama-se legado. Só descobrimos quando olhamos para nossa história e, percorrendo esta trajetória, construímos nosso caminho. Encontrando nossos semelhantes, entendemos o significado de pertencer a um lugar, a uma cidade, a um país, a um povo. 

Um retorno às origens, uma conexão com o passado, um vínculo com nossas raízes, como um sinal de gratidão aos que nos antecederam.

Viajar a turismo pode ser ainda mais emocionante quando você alia desejo e propósito. O desejo de conhecer a Itália, berço da cultura, arte, gastronomia, aliado à possibilidade de resgatar sua história e da sua família é a proposta do Turismo Genealógico ou turismo de origens. Honrar nossos antepassados para reconhecer nossa identidade, dando sentido à trajetória de todos os que nos antecederam. 

O Turismo Genealógico requer paixão, muita pesquisa, conhecimento do território, além da experiência e sensibilidade, é muito além de ver com os olhos, é sentir com o coração. É resgatar a sua história familiar, proporcionando aos clientes emoções únicas e viagens personalizadas, é trabalhar com a emoção e a paixão que me caracterizam, fazendo “minha” a história de cada família, é valorizar as pequenas localidades, os eventos e produtos do território, as rotas alternativas, o Slow Tourism (Turismo lento).

Está pronto/a para embarcar nessa viagem? Conheça os nossos serviços e opções de turismo genealógico.

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Você sempre disse que a Itália era seu lugar e de lá nunca mais vai voltar https://www.gens-tg.com/italia-era-seu-lugar/ https://www.gens-tg.com/italia-era-seu-lugar/#respond Fri, 17 Sep 2021 09:00:48 +0000 http://democontent.codex-themes.com/thegem/?p=12788 Prazer, sou Catia Dal Molin, quarta geração de uma família que emigrou para o Sul do Brasil e gostaria de contar para vocês sobre minha experiência de migrante, a minha emigração de retorno em busca das minhas origens na Itália e o meu amor por essa terra.

O amor pela Itália começou com minha avó, Santina Ferron, filha de imigrantes de Orgiano (Vicenza) que se estabeleceram no sul do Brasil no final do século XIX, início do século XX, como tantos outros em busca de “pão e trabalho” e uma vida melhor para seus filhos.

Imigração italiana no Brasil

Silvio Antonio Ferron, meu bisnono, nasceu nessa localidade em 1866, filho de Giovanni Ferron e Luigia Muraro, neto de Antonio Ferron e Mathea Pozza. Casou-se com Elizabeta Venturini em 1885 em Bento Gonçalves. Emigraram para o Brasil e, em 28 de janeiro de 1883, desembarcaram no Rio de Janeiro. Por volta de 1903-1906 estabeleceram-se definitivamente em São João do Polêsine.

Silvio e Luigia tiveram 13 filhos: Emilio, Artur, Cornélia, Cornélio, Elvira, Antonio, Leonilda, José, Sílvio, Ricardo, Demétrio, Santina (minha vó) e Narciso. Cornélia e Sílvio faleceram pequenos.

Minha nonna me transmitiu seu amor por uma terra que ela nunca conheceu, da qual ouviu falar de seus pais, emigrantes.  Em seus olhos via a sua Orgiano! Em suas histórias, eu viajei por uma Itália mágica. Para mim, quando criança, tudo isso era uma aventura em uma terra muito distante.  Quando eu era pequena, preparava a minha valigia di cartone (mala de papelão), colocava duas bonecas lá dentro e dizia à minha mãe: “Adeus mãe, vou para a Itália!” Quem sabe o que aquela criança estava pensando e sentindo, mas minha avó certamente foi a pessoa que me inspirou com suas histórias. Quando completei seis anos, minha mãe me deu um globo, grande e bonito e a primeira coisa que procurei foi a “terra da avó“, a Itália.

Meus avós falavam uma língua “estranha” para muitos, mas não para mim. Eu, inconscientemente, entendia tudo, como se eles estivessem falando português. Eles falavam “talian” mas nunca me deixaram falar porque era ‘feio’, diziam eles, e quando cresci descobri que, na verdade, tinham medo das restrições impostas pelo governo Vargas durante a Segunda Guerra Mundial no Brasil. Enquanto crescia, queria pesquisar e escrever livros sobre o assunto, mas isso é outra história.

Catia Dal Molin - blog

Orgiano, cidade de origem da família Ferron

A nonna me pegava em seus braços e cantava “Quel mazzolin di fiori” ou “Merica Merica“, minhas canções de ninar. Meu avô se emocionava cada vez que ouvia estas canções. Lembro-me das lágrimas em seu rosto e do fio de voz em seu corpo debilitado para tentar nos acompanhar nas canções. 

Sempre me dediquei a pesquisar a emigração de pessoas da região do Vêneto para o Brasil. Foi por isso que vim à Itália pela primeira vez em 2003, vi a Orgiano de minha avó e tudo o que ela me contou, o que na verdade foi transmitido a partir das lembranças dos pais dela.

Fui também procurar o lugar onde meu bisavô paterno, Angelo Giovanni Maria Dal Molin, foi batizado em San Michele Extra, Verona, e todos os lugares de origem dos meus bisavós. Uma emoção difícil de explicar! Angelo foi o comprador do lote nº 1 da atual cidade de São João do Polêsine, no sul do Brasil, onde também construiu um pequeno capitel.

 

Monumento Praça SJdo Polesine

Placa que se encontra na Praça de São João do Polêsine, RS, indicando o comprador do lote n.1, meu bisavô, Angelo Giovanni Maria Dal Molin.

A partir daquele momento, eu sabia que a Itália seria minha terra, o lugar onde eu queria viver para sempre e trazer os corações de meus antepassados de volta para casa. E foi isso que eu fiz. Em 2007, com minhas ‘malas de papelão’ cheguei à Itália para realizar o sonho de minha avó (e talvez o de seus pais que nunca mais voltaram para casa).  Sentada na minha cama, enquanto terminava os preparativos para a viagem, minha mãe me disse: “ Você sempre disse que a Itália era seu lugar e de lá nunca mais vai voltar”

Eles amaram tanto esta terra e hoje estou contando a minha história, que pode ser a história de qualquer um dos mais de 30 milhões de descendentes de italianos que vivem no Brasil. 

Este é o “input” mais importante para entender sobre uma emigração para a América, para o sul do Brasil, inicialmente desconhecida, depois conhecida através das cartas e dos olhos dos parentes que já haviam emigrado. No sul do Brasil, este pedaço de Vêneto permaneceu na cultura e nas tradições de nossos antepassados, transmitidas de uma geração para a outra, até hoje. 

Por esse motivo, por eles, meus bisavós, criei o Gens Turismo Genealógico Itália e quero poder transmitir esse amor e conhecimento que adquiri em todos esses anos de Itália aos clientes que um dia sonharam em conhecer a terra dos nonnos, a Itália, assim como eu. 

Saiba mais sobre o Turismo Genealógico aqui.

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